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1.
J. bras. nefrol ; 44(4): 482-489, Dec. 2022. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1421905

ABSTRACT

Abstract Introduction: Urgent-start peritoneal dialysis (US-PD) has been proposed as a safe modality of renal replacement therapy (RRT) for end-stage renal disease (ESRD) patients with an indication for emergency dialysis initiation. We aimed to compare the characteristics, 30-day complications, and clinical outcomes of US-PD and planned peritoneal dialysis (Plan-PD) patients over the first year of therapy. Methods: This was a single-center retrospective study that included incident adult patients followed for up to one year. US-PD was considered when incident patients started therapy within 7 days after Tenckhoff catheter implantation. Plan-PD group consisted of patients who started therapy after the breaking period (15 days). Mechanical and infectious complications were compared 30 days from PD initiation. Hospitalization and technique failure during the first 12 months on PD were assessed by Kaplan-Meier curves and the determinants were calculated by Cox regression models. Results: All patients starting PD between October/2016 and November/2019 who fulfilled the inclusion criteria were analyzed. We evaluated 137 patients (70 in the US-PD x 67 Plan-PD). The main complications in the first 30 days were catheter tip migration (7.5% Plan-PD x 4.3% US-PD - p= 0.49) and leakage (4.5% Plan-PD x 5.7% US-PD - p=0.74). Most catheters were placed using the Seldinger technique. The main cause of dropout was death in US-PD patients (15.7%) and transfer to HD in Plan-PD patients (13.4%). The occurrence of complications in the first 30 days was the only risk factor for dropout (OR = 2.9; 95% CI 1.1-7.5, p = 0.03). Hospitalization rates and technique survival were similar in both groups. Conclusion: The lack of significant differences in patients' outcomes between groups reinforces that PD is a safe and applicable dialysis method in patients who need immediate dialysis.


Resumo Introdução: A diálise peritoneal de início urgente (US-PD) foi proposta como modalidade segura de terapia renal substitutiva (TRS) para pacientes com doença renal em estágio 5 (DRC-5) com indicação de início de diálise de emergência. Buscamos comparar características, complicações em 30 dias e desfechos clínicos de pacientes em US-PD e diálise peritoneal planejada (DP-plan) no primeiro ano de terapia. Métodos: Estudo retrospectivo de centro único, que incluiu pacientes adultos incidentes em DP acompanhados por até um ano. Considerou-se US-PD quando os pacientes iniciaram terapia até 7 dias após implante do cateter Tenckhoff. O grupo DP-plan consistiu de pacientes iniciando terapia após período break-in (15 dias). Compararam-se complicações mecânicas e infecciosas 30 dias após o início da DP. Hospitalização e falha da técnica durante os primeiros 12 meses em terapia foram avaliados por curvas Kaplan-Meier e os seus determinantes foram analisados por modelos de regressão de Cox. Resultados: Analisaram-se todos os pacientes iniciando DP entre Outubro/2016-Novembro/2019 que preencheram os critérios de inclusão. Avaliamos 137 pacientes (70 US-PD x 67 DP-plan). As principais complicações nos primeiros 30 dias foram migração da ponta do cateter (7,5% DP-plan x 4,3% US-PD - p= 0,49) e extravasamento (4,5% DP-plan x 5,7% US-PD - p=0,74). A maioria dos cateteres foi implantada pela técnica de Seldinger. A principal causa de saída da terapia foi óbito em pacientes em US-PD (15,7%) e transferência para HD em pacientes em DP-plan (13,4%). A ocorrência de complicações nos primeiros 30 dias foi o único fator de risco para saída da terapia (OR = 2,9; IC 95% 1,1-7,5, p = 0,03). Taxas de hospitalização e sobrevida da técnica foram similares em ambos os grupos. Conclusão: A ausência de diferenças significativas nos desfechos dos pacientes entre os grupos reforça que DP é um método de diálise seguro e aplicável em pacientes que necessitam diálise imediata.

2.
J. bras. nefrol ; 44(4): 579-584, Dec. 2022. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1421913

ABSTRACT

Abstract Introdução: A diálise peritoneal (DP) é importante para a pediatria. Este estudo mostrou dados de centros brasileiros que utilizam DP pediátrica. Método: Estudo transversal, observacional, descritivo com questionário eletrônico. Incluiu-se pacientes de 0-18 anos em DP cadastrados nos bancos de dados dos diversos centros. Questionário preenchido anonimamente, sem dados de identificação. Foi adotada metodologia quantitativa. Resultados: 212 pacientes estão em DP no Brasil (agosto, 2021). 80% têm menos de 12 anos de idade. A maioria realiza DP automatizada e 74% são dependentes do Sistema Único de Saúde. Em 25% dos centros faltou material de DP e em 51% os pacientes pediátricos foram convertidos de DP para HD. Conclusão: A maioria dos pacientes tinha menos de 12 anos e era dependente do SUS. A escassez de insumos aconteceu em 25% dos centros. Esses dados apontam para o problema da sustentabilidade de DP, única alternativa de TRS em crianças muito pequenas.


Resumo Introdução: A diálise peritoneal (DP) é importante para a pediatria. Este estudo mostrou dados de centros brasileiros que utilizam DP pediátrica. Método: Estudo transversal, observacional, descritivo com questionário eletrônico. Incluiu-se pacientes de 0-18 anos em DP cadastrados nos bancos de dados dos diversos centros. Questionário preenchido anonimamente, sem dados de identificação. Foi adotada metodologia quantitativa. Resultados: 212 pacientes estão em DP no Brasil (agosto, 2021). 80% têm menos de 12 anos de idade. A maioria realiza DP automatizada e 74% são dependentes do Sistema Único de Saúde. Em 25% dos centros faltou material de DP e em 51% os pacientes pediátricos foram convertidos de DP para HD. Conclusão: A maioria dos pacientes tinha menos de 12 anos e era dependente do SUS. A escassez de insumos aconteceu em 25% dos centros. Esses dados apontam para o problema da sustentabilidade de DP, única alternativa de TRS em crianças muito pequenas.

3.
J. bras. nefrol ; 41(1): 83-88, Jan.-Mar. 2019. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1002425

ABSTRACT

Abstract Introduction: Hyperphosphatemia is associated with unfavorable outcomes, and the percentage of patients presenting with this condition in hemodialysis (HD) in kidney foundation units in the state of Santa Catarina (SC) is historically higher than that of patients in the state of Tocantins (TO). Objective: To assess the frequency of consumption of the main dietary sources of phosphorus and to compare them between the two states. Methodology: A cross-sectional study was carried out involving 123 patients, 66 of SC and 57 of TO: 52% were men, average age was 46.9 ± 15.7 years, and mean HD time 48 (57-71) months. A food frequency questionnaire (FFQ) with 33 items that are dietary sources of phosphorus was applied. A consumption score was calculated for sources of organic, inorganic, and total phosphorus, and the six-month average of phosphatemia was obtained. Results: The mean phosphatemia of SC patients was higher (6.2 ± 1.5 vs 4.7 ± 1.3 mg/dL, p <0001) than TO patients, as well as the prevalence of hyperphosphatemia (62% vs 28%; p <10001). In the total sample, the foods most frequently consumed were milk and beans. Comparing the frequency of consumption between the two states, a significant difference was found in 17 items. In TO, beef and beans were the foods most frequently consumed, and in SC, fourteen other items of the FFQ (pork, sausages, dairy products, etc.) were the most frequently consumed. Phosphatemia correlated with the frequency of consumption of inorganic phosphorus sources. Conclusion: the frequency of consumption of several items was different between the states, and this explains the differences in phosphatemia between the two regions.


Resumo Introdução: A hiperfosfatemia está associada a desfechos desfavoráveis, e o percentual de pacientes que apresentam essa condição em unidades de hemodiálise (HD) de uma mesma instituição no estado de Santa Catarina (SC) é historicamente maior que o de pacientes do estado do Tocantins (TO). Objetivo: Conhecer a frequência do consumo das principais fontes dietéticas de fósforo e compará-las entre os dois estados. Metodologia: Estudo transversal do qual participaram 123 pacientes, 66 de SC e 57 do TO: 52% homens; idade=46,9±15,7 anos; tempo de HD=48 (57-71) meses. Foi aplicado um questionário de frequência alimentar (QFA) com 33 itens, fontes dietéticas de fósforo. Uma pontuação de consumo foi calculada para fontes de fósforo orgânico, inorgânico e total, e obtida a média semestral da fosfatemia. Resultados: A média da fosfatemia dos pacientes de SC foi maior (6,2±1,5 vs 4,7±1,3 mg/dl; p<0001), bem como a prevalência de hiperfosfatemia (62% vs 28%; p<0001). Na amostra total, os alimentos mais frequentemente consumidos foram leite e feijão. Comparando a frequência de consumo entre os dois estados, houve diferença significativa em 17 itens. Em TO, maior frequência de consumo de carne bovina e feijão, e em SC, de outros quatorze itens do QFA (carne suína, embutidos, laticínios, etc.). A fosfatemia se correlacionou com a pontuação de frequência de consumo de fontes de fósforo inorgânico. Conclusão: a frequência de consumo de vários itens foi diferente entre os estados, e esse achado pode ser uma das razões que explicam as disparidades na fosfatemia entre as duas regiões.


Subject(s)
Renal Dialysis , Brazil
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